Travessa dos Poetas de Calçada

domingo, setembro 07, 2003


Tesjdf kfglkfdlgkdfjl kgjl dfsgjld fkg ldf f gfdgdfgd fdgdfgdfg fgdfgfdfsgjld fkg ldf f gfdgdfgd fdgdfgdfg fgdfgfdfsgjld fkg ldf f gfdgdfgd fdgdfgdfg fgdfgfdfsgjld fkg ldf f gfdgdfgd fdgdfgdfg fgdfgfdfsgjld fk


Finalmente voltei a trabalhar, depois de quase 3 semanas de férias forçadas - e dindim perdido. Tudo bem. Eu aprendi a ser uma estudante quase indefectivel nesse tempo. Mas justamente no dia da minha grand retournée (?!#$#?) tava com uma p. febre, minha garganta do tamanho da minha cabeça, uma tonteira de gravida. Merda. Acordei meio dia morrendo de frio mas l? fui eu. Isso tudo por causa da friaca que tava na saida do show do Coldplay la na Barra. Alias, Coldplay, nada tenho a declarar. Eh horrivel quando alguém ja disso tudo. E esse alguém foi uma rep?rter que escreveu a resenha do shou de SP para a MTV: "Uma experiência sensorial". Algo assim. (Quem falou que gosta de luzes e de musica, hein hein?)


"Nas palavras do critico/sociologo britânico Simon Frith, "parte do prazer da cultura pop é falar sobre ela". E eu acrescentaria: uma parte ainda maior é lembrar-se. "

~~de uma coluna antiga do A.P.J.~~


Tô assistindo tudo com sede, fome, desejo, tesao, uma febre. Uma correria louca por informaçao, evenmtos, vida, gente, o que puder me fazer ver que meu dia nao foi em vao, que eu lembrei de algum pensamento util e memoravel. Nao sei o que eu quero fazer, nao sei o que eu consigo nem o que vou poder fazer, o que o contexto do mundo ou talvez a sorte vai me deixar. Nao sei aonde tudo isso vai me levar, mas o mais provavel é que nao me leve ao ponto que tenho em mente. Fora uma pequena lacuna que ferra toda a minha existência, às vezes eu esqueço dessa minha doença e finjo que posso viver normalmente, como todas as pessoas comuns que se acham tao fora do mundo. Eu me acho bem fora do mundo. E me surpreendi com o quanto que eu tenho visto de pessoas que se acham assim.

Ta tudo confuso, jogado, mas blog é assim. Depois de meses você escreve e fala tudo de uma vez.

Mas a objetividade existe, e ela tem motivos pouco poéticos e bem concretos: a habilitaçao em jornalismo - com minha promessa de que serei uma boa menina (leia-se todo o desabafo acima), os 19 anos e, como pano de fundo, muita popice, musicas com acordes enternecedores, cultura cinematografica e um pensamento matematico-artistico.

Preciso de tudo isso. Preciso de febre. Adoro a tonteira. Adoro as luzes de festas que cegam os olhos. Adoro cambalear. Mas adoro tudo quando fui eu que me meti nisso.